O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse hoje (29) que no governo da presidenta eleita Dilma Rousseff a tendência é que mais 14,5 milhões de pessoas saiam da linha de pobreza. Ele atribuiu à estabilidade econômica parte da melhoria da qualidade de vida das famílias durante os oito anos do governo Lula, quando 25,6 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza. "Sem estabilidade não é possível manter um crescimento sustentável", disse ao participar do 9º Congresso Brasileiro da Construção - ConstruBusiness 2010, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O presidente do Banco Central destacou ainda o aumento do crédito ocorrido nos últimos dois mandatos, saindo de 26% do Produto Interno Bruto (PIB) para os atuais 47,6%. Em relação ao crédito imobiliário, Meirelles disse que o crescimento é ainda maior, de 1,8% do PIB para 5%. "Este crescimento do setor da construção civil e do crédito é consequência da maior previsibilidade da econômica e da confiança dos agentes: famílias, incorporadores, instituições financeiras e construtores". Apesar de frisar a importância da estabilidade macroeconômica, Meirelles lembrou que ela "não é um fim em si mesma, mas a condição essencial para o desenvolvimento sustentável". Meirelles também aproveitou o seu discurso para dizer que os oito anos no comando do Banco Central foram os "mais gratificantes" de sua vida profissional.
-
Com baixa produtividade e pautas “emperradas”, Câmara empurra projetos para o 2°semestre
-
Quem são os principais alvos de Lula além de Bolsonaro
-
Quais são os próximos passos da reforma tributária; ouça o podcast
-
Crise econômica, caos dentro do partido: como os conservadores britânicos perderam o poder após 14 anos
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião