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Ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, se encontraram com o secretário-geral da OCDE na Alemanha. | Lino Mirgeler/AFP
Ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, se encontraram com o secretário-geral da OCDE na Alemanha.| Foto: Lino Mirgeler/AFP

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou neste sábado que é favorável à adesão do Brasil à Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e que tratará desse assunto com o governo nas próximas semanas. “Eu defendo a entrada na OCDE. Acho que é positivo não só porque a organização defende posições alinhadas com as que estamos adotando, mas também por causa da questão de melhora do rating brasileiro, pois mostra que é economia sólida”, afirmou.

Meirelles e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, se encontraram com o secretário-geral da entidade, Angel Gurría, para tratar do tema. A conversa ocorreu em Baden-Baden, na Alemanha, onde estiveram para participar da reunião financeira do grupo das 20 economias mais ricas do globo, o G-20. Meirelles parte na noite deste sábado para o Brasil e Goldfajn vai até Basileia para participar da reunião bimestral do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês).

“Tivemos hoje uma excelente reunião com Angel Gurría e já combinamos de aumentar a colaboração com a OCDE”, relatou o ministro. Segundo ele, como o Brasil é um país convidado a integrar o grupo, o trâmite de adesão, quando iniciado, deve ser mais rápido (cerca de dois anos) que o de um país que tenta entrar por conta própria (que pode levar mais de três anos por exigir a concordância dos 35 membros do grupo, mais a União Europeia).

Há dois anos, o então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, também mostrou interesse em participar da OCDE, mas as negociações não foram para a frente. Esta é uma decisão de governo, que deve incluir, além da Presidência, outros ministros, como o das Relações Exteriores e de Comércio Exterior. Em junho de 2015, o Brasil chegou a assinar um acordo para aprofundar a relação entre o país e a entidade, mas não passou disso.

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