"Esta mensagem se auto-destruirá em alguns segundos". Parece frase de filme, mas, para Alexander Mandic, dono do serviço de e-mail que tem seu nome, descreve o novo serviço da empresa: o e-mail auto-destrutível, que, ao ser lido, é apagado do programa de e-mail e do servidor. "Vai fazer muito sucesso em Brasília!", brinca Mandic.
Webmail ou programa de mensagens instalado no micro, qual modalidade de e-mail vai se destacar no futuro? Os dois, diz o engenheiro Abel Alves, que tem 7Gb de mensagens armazenados desde 1995. "Se você é cuidadoso, pode ter um banco de dados na máquina. É bom manter as mensagens no programa de e-mail porque o sujeito corre o risco de ficar offline", diz.
Para Mandic, os programas de e-mail terão vida longa e os webmails serão complementares. "Webmail é uma porta de emergência", diz. Como será o email do futuro? Mandic afirma que "o e-mail é como o celular, que antes só transportava voz e agora agrega outras funções como jogos, chat, etc. Um exemplo disso é o Gmail, que já incorporou um serviço de mensagens instantâneas, o Gtalk. Já o Windows Live Mail aposta na integração entre e-mail e MSN Messsenger.
"Acessando o e-mail via celular, o usuário ganha comodidade e mobilidade. A experiência vai ser idêntica à do Outlook do computador", lembra também Cristiano Horn, gerente de produtos da Vivo, que tem um serviço de recebimento de e-mail em movimento, o SmartMail.