O ex-senador e presidente do BNDES, Aloizio Mercadante| Foto: André Borges/EFE
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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, ironizou o mercado financeiro ao dizer que a Faria Lima não reflete as perspectivas positivas da economia brasileira apontadas por agências de classificação de risco e organismos multilaterais.

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A declaração de Mercadante foi dada durante participação em um evento da Bloomberg organizado em colaboração com o fórum anual Business 20 (B20), nesta terça-feira (22), em São Paulo.

"Eu vou ficar Moody’s, mas a Faria Lima está ‘surdes’ para o que está acontecendo no Brasil", disse Mercadante.

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O trocadilho feito pelo presidente do BNDES cita o nome da agência de classificação de risco Moody 's Investor Service, que elevou o rating do Brasil de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva positiva para o país.

Segundo a agência, a mudança se deve ao crescimento mais robusto do país ao longo do ano.

A mudança na classificação do país ocorreu uma semana após reunião do presidente Lula (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com representantes das agências de rating, durante sua estadia em Nova York.

FMI revisa crescimento do PIB para 3%

Também nesta terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou a expectativa de crescimento do PIB brasileiro para este ano de 2,1% previstos em julho para 3%.

A previsão ocorre em meio ao avanço da economia que, segundo o FMI, só não será maior por conta da inflação e da taxa básica de juros – atualmente em 10,75% com expectativa de alta.

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A divulgação da revisão foi feita durante uma reunião das autoridades de finanças dos países-membros do FMI na sede em Washington, nos Estados Unidos. 

O periódico “World Economic Outlook” aponta que o crescimento do PIB brasileiro será o mais intenso entre as 16 principais economias acompanhadas pela instituição.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]