O movimento de lançamento de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) iniciado em 2004 está atraindo empresas com sede no Paraná. A primeira a entrar nessa onda foi a América Latina Logística (ALL). Agora, o mercado aguarda a confirmação de que a operadora de telefonia GVT entrará no mercado aberto. Também é esperada para o primeiro semestre deste ano a oferta de papéis da Bematech.
Os rumores de que a GVT pedirá o registro de sua oferta ficou mais forte nesta semana. A companhia não comenta o tema. A composição societária da empresa envolve dois fundos de investimentos estrageiros, o europeu Magnum Group e o israelense IDB Group, o que reforça a tendência de busca da Bolsa pela empresa. É comum que investidores de capital de risco aproveitem os lançamentos para retirar parte do dinheiro aplicado no negócio. Foi o que ocorreu com a ALL, cujas ações saltaram de R$ 46,5 para R$ 135 em dois anos de Bolsa valorização de 190%.
A Bematech, empresa curitibana especializada em impressoras de cupons fiscais, está se preparando para a abertura desde 1999, quando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entrou como sócio, com 20% de participação. O banco sairá do negócio assim que ele estiver maduro para entrar na Bolsa, o que deve ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano.
Analistas têm outras empresas paranaenses na ponta da língua quando o assunto é abertura de capital. Estão na lista o Grupo Positivo, a Bernek e O Boticário considerado a "pérola" entre as opções disponíveis no estado. Por enquanto, elas não mostraram interesse em entrar na Bolsa. O amadurecimento do mercado de capitais, porém, pode tornar esse caminho irresistível.
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião