A segunda-feira é de queda na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que tem seu segundo dia consecutivo de correções. Às 16h10m, o Índice Bovespa tinha 36.384 pontos, com queda de 0,85%. O cenário externo instável favorece a correção dos preços das ações, que vêm operando nos seus picos históricos. No mercado de câmbio, o dólar caía 0,92%, a R$ 2,255 na compra e R$ 2,257 na venda.
A baixa das ações segue a instabilidade do mercado internacional, que desde a semana passada é fonte de volatilidade. Alta do petróleo e resultados corporativos negativos são os principais motivos do mau humor. Mas analistas advertem que a Bovespa deve estar perto de uma correção mais forte, pois vem batendo sucessivos recordes e estaria muito "esticada".
O mercado de câmbio anda na contramão das ações e o real tem valorização frente ao dólar. A moeda americana é negociada por R$ 2,256 na compra e R$ 2,258 na venda, com recuo de 0,88% frente à moeda brasileira.
Entre as ações do Índice Bovespa, as maiores baixas são de Tele Centro Oeste PN (-4,57%) e Tele Leste Celular PN (-4,55%). As altas mais significativas do índice são de Usiminas PNA (+2,10%) e Light ON (+1,73%).
O Banco Central vendeu todos os 4.200 contratos de swap reverso ofertados aos bancos, num total de US$ 201 milhões. Na prática, o leilão de swap reverso representa uma compra de dólares pelo Banco Central, no mercado futuro. Esse montante corresponde à metade do que o BC vinha ofertando diariamente, e por isso o dólar opera em queda há dois dias. Segundo operadores, a queda não é maior devido à instabilidade externa.
Entre os destaques do dia esteve a notícia de que toda a dívida pública brasileira atrelada ao dólar foi zerada, graças às compras do BC. Também devido a essas aquisições, o país quitou antecipadamente os US$ 15,5 bilhões que devia ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
