O mercado financeiro elevou a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, segundo a pesquisa semanal Focus, divulgada hoje pelo Banco Central (BC). A estimativa de crescimento da economia brasileira neste ano passou de 7,53% para 7,55%. Para 2011, a previsão para o PIB foi mantida em 4 50%.

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Já a expectativa para a alta de preços acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano avançou de 5,05% para 5,07%, em um patamar acima do centro da meta de inflação para 2010, que é de 4,50%. Também na pesquisa Focus, a estimativa para o IPCA em 2011 teve um leve ajuste para baixo, de 4,94% para 4,92%.

No caso da inflação de curto prazo, o mercado elevou de 0,41% para 0,42% a previsão para o IPCA de setembro. Para a inflação de outubro, a taxa prevista foi mantida em 0,47%, de acordo com a Focus. Já a estimativa para a produção industrial em 2010 subiu de 11,37% para 11,43%. Para o ano que vem, a projeção para a expansão da indústria passou de 5,00% para 5,20%.

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Juros e dólar

De acordo com a pesquisa Focus, a previsão para a Selic (a taxa básica de juros da economia) para o fim do ano continuou em 10 75% ao ano. Já a projeção para a taxa no fim de 2011 seguiu em 11,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 10,75% ao ano.

Os analistas também mantiveram o patamar esperado para o dólar no fim do ano. A taxa de câmbio esperada para o fim de dezembro ficou em R$ 1,75 por dólar. Para o fim de 2011, a expectativa para a moeda americana continuou em R$ 1,80. A previsão do câmbio médio no decorrer de 2010 caiu de R$ 1,78 para R$ 1,77 e do câmbio médio em 2011 passou de R$ 1,80 para R$ 1,78.

Contas externas

O mercado financeiro manteve as previsões para o déficit nas contas externas em 2010. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano é de US$ 50 bilhões. Para 2011, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos subiu de US$ 60 bilhões para US$ 62 bilhões.

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Já a previsão de superávit comercial em 2010 avançou de US$ 15 bilhões para US$ 16 bilhões. Para 2011, a estimativa para o saldo da balança comercial subiu de US$ 9,95 bilhões para US$ 10 00 bilhões. Analistas não alteraram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010, de US$ 30 bilhões. Para 2011, a previsão permaneceu em US$ 38,0 bilhões.