O mercado financeiro reagiu com otimismo nesta quinta-feira (3) à notícia de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou o pedido de abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
O principal índice da Bolsa brasileira disparava 3,4% às 16h. O movimento era influenciado principalmente pelo forte avanço das ações da Petrobras e dos bancos.
Câmbio
O mercado de câmbio reagia com queda à abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, embora as cotações já tenham se afastado das mínimas registradas no início das negociações nesta quinta.
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha desvalorização de 2,4% às 16h, para R$ 3,74 na venda.
O Banco Central deveria vender nesta tarde até US$ 500 milhões com compromisso de recompra em 2016. Leilões deste tipo fazem parte da estratégia do BC de fornecer recursos para a demanda sazonal de fim de ano, quando aumenta o valor enviado ao exterior para pagamento de dívidas e remessas de lucros, por exemplo.
A autoridade também daria continuidade nesta sessão aos seus leilões diários de swaps cambiais para estender os vencimentos de contratos que estão previstos para o mês que vem. A operação equivale a uma venda futura de dólares.
No mercado de juros futuros, os principais contratos operavam com sinais opostos na BM&FBovespa. O DI para janeiro de 2016 subia de 14,155% para 14,156%. Já o contrato para janeiro de 2021 apontava taxa de 15,600%, ante 15,680% na sessão anterior.
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