Após ser reduzida por sete semanas seguidas, a previsão de inflação do mercado rompeu a marca de 3%, distanciando-se cada vez do centro da meta de inflação perseguida pelo governo, de 4,5% por cento, em razão de uma política monetária apertada, do real valorizado e de fatores pontuais positivos.

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Segundo pesquisa semanal realizada pelo Banco Central junto a cerca de 100 instituições financeiras, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficará em 2,98%, contra 3,03%. Esse resultado ficaria bem abaixo da meta de 4,5% estabelecida pelo governo para 2006.

Se confirmado o número esperado para este ano, será a menor taxa de inflação desde 1998, quando o IPCA subiu 1,65%.

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No entanto, as previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto foram mantidas em 3,09%. Semana passada, o BC revisou a estimativa de crescimento da economia para 3,5% , contra previsão inicial de 4%.

De acordo com a pesquisa, a inflação em 2007 será de 4,3%, sem variação em relação à pesquisa anterior. A expectativa do mercado para o IPCA no mês de setembro, que deve ser anunciado nos próximos dias pelo IBGE, caiu para 0,16%, contra 0,18% da semana anterior, enquanto que para outubro a previsão se manteve em 0,30%.

A expectativa para os próximos 12 meses é de que a inflação atinja 4,10%, contra 4,13% há uma semana.

A pesquisa mostra ainda que o mercado manteve a estimativa para a taxa básica de juros do país neste ano em 13,5%, assim como foi mantida a estimativa de 12,5% para a Selic em 2007.

O prognóstico para a taxa de câmbio em dezembro subiu ligeiramente, de R$ 2,18 para R$ 2,20, enquanto para 2007 manteve-se em R$ 2,30.

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Para a balança comercial, a expectativa é de que o superávit atinja US$ 43 bilhões neste ano, sem varação em relação à pesquisa anterior. A estimativa para 2007 também se manteve inalterada em US$ 36 bilhões.