O mercado brasileiro continua apostando em um crescimento baixo este ano, visão reforçada depois da divulgação dos dados sobre o terceiro trimestre do ano. Levantamento feito pelo Banco Central com analistas e empresas do país, divulgado nesta segunda-feira, mostra que as projeções para a taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2006 indicam um crescimento de apenas 2,86%, contra 2,94% da sondagem anterior.
Semana passada, o governo reduziu a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto para 3,2% , depois de vários meses afirmando que a economia teria condições de avançar até 4% em 2006.
De acordo com o IBGE, o país cresceu 0,5% no terceiro trimestre do ano, o que foi considerado por muitos analistas como conseqüência de uma política monetária conservadora por parte do BC.
O cenário de inflação ficou inalterado. As projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2006 e 2007 ficaram em 3,15% e 4,1%, respectivamente.
As estimativas estão abaixo do centro da meta fixada pelo governo para o período, que é de 4,5%.
O cenário para os próximos 12 meses é de inflação de 4,18%, contra 4,17% da semana passada. Já para novembro, a estimativa se manteve em 0,36%, assim como a de dezembro, que ficou inalterada em 0,45%.
Para a balança comercial, o cenário traçado também não sofreu mudanças. As apostas são de superávits comerciais de US$ 45 bilhões em 2006, e de US$ 38 bilhões, em 2007.
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