A inflação no país deve seguir em ritmo comportado, com variações abaixo do centro da meta do governo tanto em 2007, quanto em 2008, avaliam analistas e economistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central.
De acordo com o levantamento semanal divulgado nesta segunda-feira, os analistas projetam para 2008 uma variação de 4 por cento para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador de preços que baliza a política de metas de inflação do país.
Para 2007, a estimativa para a variação do IPCA caiu para 3,97 por cento, ante 4,07 por cento do levantamento anterior.
Nos dois casos, a inflação está abaixo da meta fixada pelo governo, que é de 4,5 por cento, com margem de variação de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Em termos de juros, os economistas ouvidos pelo BC continuam apostando que a Selic encerrará o ano em 11,50 por cento e recuará mais um ponto, para 10,50 por cento, ao longo de 2008.
Para março, as apostas são de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC manterá o ritmo moderado de corte adotado em janeiro, e reduzirá a meta da taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 12,75 por cento ao ano.
O cenário traçado para o desempenho da economia como um todo continua indicando um crescimento de 3,50 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano, taxa que deve se repetir em 2008.
Para a balança comercial, os analistas acreditam que superávits tanto neste ano como em 2008. Os cálculos apontam saldos comerciais positivos de 39 bilhões de dólares e 35 bilhões de dólares, respectivamente.
Do lado do câmbio, as apostas são de que o dólar estará cotado a 2,18 reais em dezembro deste ano, e em 2,29 reais ao final de 2008.
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