A Mercedes abriu mais um PDV (Programa de Demissão Voluntária) para os trabalhadores da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
É mais uma iniciativa da montadora para reduzir o quadro de funcionários e adequar a produção à demanda do mercado, diante do agravamento da crise no setor automotivo.
A expectativa da empresa é cortar 715 empregados que estão em layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho) até o dia 30 de abril, além de 1.200 que estão trabalhando na fábrica – um total de 1.915 funcionários.
No fim do ano passado, a Mercedes abriu um PDV que teve adesão de 100 funcionários e demitiu outros 160.
O programa foi anunciado na última terça-feira (17) e vai até o próximo dia 31. Aos funcionários, foram oferecidos R$ 28,5 mil, independentemente do tempo de empresa. Aos que estão em lay-off, a montadora oferece um adicional de R$ 6.500.
Pagamento
No primeiro lay-off, iniciado em julho do ano passado, os salários foram bancados pelo FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador). Desde a prorrogação do lay-off, segundo a Mercedes, os salários dos trabalhadores estão sendo pagos com recursos da empresa.
O Sindicato dos Metalúrgicos informou que está acompanhando as movimentações na Mercedes.
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