Um jogo que mostra um ataque de mercenários na Venezuela, criticado no país sul-americano rico em petróleo por mostrar uma espécie de plano de invasão, foi lançado neste final de semana por uma companhia dos Estados Unidos.
"Mercenaries 2: world in flames" se passa em uma versão virtual do país governado por Hugo Chávez. Um "tirano com sede de poder", segundo os produtores, ameaça a estabilidade do país em busca do petróleo. O que se segue é uma invasão de mercenários - do qual o jogador faz parte.
"Toda a controvérsia em torno disso é meio cômica", disse Jeff Brown, porta-voz da Electronic Arts. "É preciso que as pessoas tenham em mente que estamos falando apenas de um videogame."
Em 2006, quando o jogo foi anunciado inicialmente, parlamentares da coalizão de Chávez o apontaram como exemplo da campanha de propaganda contra Chávez inspirada pelo governo dos EUA. O governo declarou na sexta-feira que não comentaria de imediato o lançamento do jogo.
"Mercenaries 2" segue a linha dos jogos "mundo aberto", em que o jogador tem liberdade para definir suas ações, ao estilo da série "GTA". O jogo foi lançado para PC, Xbox 360, PlayStation 2 e 3.
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