O Conselho do Mercado Comum (CMC), órgão supremo do Mercosul, decidiu ontem empreender medidas de aprofundamento de coordenação macroeconômica do bloco regional. O conselho, formado por ministros de Relações Exteriores e de Economia dos países sócios, criou grupos permanentes de trabalho nas áreas fiscal, monetária e financeira, balanço de pagamentos, diálogo macroeconômico e divulgação para harmonizar as estatísticas entre os países, segundo documento divulgado em Assunção, onde se realiza a 41.ª Cúpula do Mercosul.
Na tentativa de encaminhar soluções para um dos maiores problemas no comércio entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, as chamadas assimetrias, os ministros decidiram criar um grupo de trabalho específico para avançar em projetos que possam compensar as diferenças entre os países. O grupo terá a tarefa de identificar os pontos de desigualdades entre os sócios e gerar uma instância para o planejamento estratégico do Mercosul. Está prevista a participação não só de organismos de governo, mas também de instituições acadêmicas.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast