São Paulo – Mesmo com a crise que se arrasta há mais de nove meses, a aviação doméstica no Brasil registrou um crescimento de 13,2% na demanda no primeiro semestre deste ano, na comparação com os primeiros seis meses de 2006. Em junho, o aumento foi de 11,6% ante igual mês do ano passado. Os dados, divulgados ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mostram que taxa de ocupação média dos aviões caiu de 75% para 71% no período em junho, e recuou de 71% para 71% no primeiro semestre.

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A TAM segue na liderança do mercado doméstico, com 49,11% de participação em junho, levemente abaixo dos 49,68% apurados em maio e acima dos 47,43% de junho de 2006. A ocupação média dos vôos da empresa caiu de 78% em junho de 2006 para 73% no mesmo mês deste ano, mas melhorou em relação a maio, quando foi de 69%

A Gol aparece em seguida, com 39,83% do mercado doméstico, mostrando piora em relação aos 40,84% de maio, mas acima dos 35,18% de junho de 2006. A ocupação ficou em 72%, acima dos 70% de maio, mas inferior aos 78% do mesmo mês de 2006.

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A nova Varig (VRG Linhas Aéreas) respondeu por 2,93% da aviação doméstica em junho, ante 4,14% em maio. A empresa ainda não operava em junho de 2006. A taxa de ocupação foi de 65% em junho contra 61% em maio.

A BRA deteve fatia de 3,40% em junho, ante 2,16% em maio e 3,79% em junho de 2006, com ocupação de 65%. A OceanAir ficou com 2,24% do mercado doméstico, acima dos 0,88% de maio e dos 0,98% do mesmo mês do ano passado. A ocupação média em junho foi de 55%.

Viagens internacionais

No mercado internacional, a queda de 30,3% do setor no semestre na comparação com o mesmo período de 2006 mostra que as empresas brasileiras não conseguiram absorver toda a demanda gerada pela crise da Varig e que as companhias estrangeiras podem estar ocupando parte desse espaço.

Em junho, o tráfego internacional operado pelas companhias brasileiras caiu 9,9% em junho na comparação com junho de 2006. A ocupação média dos aviões caiu de 70% para 63% no intervalo.

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A TAM representou 69,63% do mercado internacional em junho, fatia menor que os 72,36% de maio e acima dos 37,66% de junho de 2006. A ocupação caiu de 75% em junho de 2006 para 69% em junho deste ano, mas ficou estável em relação a maio.

A Gol respondeu por 12,23% do segmento, praticamente empatada com a nova Varig (12,87%). Em maio, a Gol tinha 13,70% do mercado internacional e a Varig tinha 10,05%. A ocupação da Gol caiu de 67% em junho de 2006 para 49% no mesmo mês deste ano, mas melhorou em relação aos 47% de maio. A ocupação da nova Varig foi de 49% em junho, contra 42% de maio.