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São Paulo - A melhora nas perspectivas para o mercado financeiro contribuiu para que as ações voltassem a subir no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A semana mais curta era uma razão a mais para que investidores saíssem do mercado, mas o retorno dos estrangeiros à bolsa brasileira animou o dia de ganhos. A exceção foram os papéis do Banco do Brasil, após a notícia sobre a troca de guarda na presidência da instituição.

O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa paulista, teve alta de 0,82% no fechamento e alcançou os 44.181 pontos. No mês, acumula ganho de 7,96% e no ano, de 17,66%. O giro financeiro foi de R$ 4,61 bilhões. Nos Estados Unidos, a Bolsa de Nova Iorque subiu 0,61%.

O setor bancário, influenciado sobre as acusações de ingerência governamental no comando do Banco do Brasil, teve um dia ruim. Itaú PN caiu 0,14%, Itaú ON, 1,07%, Nossa Caixa ON, 0,35%. Mas o destaque negativo, é claro, ficou com as ações do próprio BB, cujos papéis ordinários desabaram 8,15%. O Bradesco foi a única exceção nesse cenário, com sua ação PN subindo 1,27%.

Estrangeiros

"Nós estamos notando o retorno dos estrangeiros ao mercado brasileiro, e eles estão voltando com tudo. As entradas de recursos são diárias, o que tem ajudado a derrubar realmente as taxas de câmbio", comenta Mauro Araújo, da corretora Vision, chamando atenção para o saldo de investimentos estrangeiros na bolsa brasileira – de R$ 1,8 bilhão até o início do mês.

"No mercado, você já vê gente falando em bolsa a 51 mil pontos no curto prazo, por exemplo", acrescenta. Analistas também esperam um dólar em torno dos R$ 2,10 nas próximas semanas. No último pregão, a moeda norte-americana encerrou cotada a R$ 2,203, em queda de 0,63%.

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