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A greve dos bancários entrou no quinto dia de paralisação (incluindo o fim de semana) com mais da metade das agências fechadas no Paraná. Até esta segunda-feira (23), pelo menos 646 locais amanheceram fechados no estado, de um total de 1.078 (da base dos sindicatos). Em Curitiba e região, 296 instituições estão sem atendimento, em um universo de 532, com 55% de adesão. As bases sindicais ligadas à FETEC-CUT-PR estimam que 18,6 mil bancários tenham aderido à paralisação em todo o estado - o que representaria 75% do total.

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Elias Jordão, presidente da Federação dos Bancários do Paraná, estima que ao longo do dia mais agências no estado fechem. "Pelos dados até agora, teremos crescimento da mobilização hoje. Os dados prévios apontam que se manteve a mobilização nas agências que já estavam paradas na sexta e hoje temos sinais de ampliação. Vamos fechar um balanço ao longo do dia".

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Em Curitiba e região, todas as agências do Centro estão fechadas, conforme aponta o diretor do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana, Junior Cesar Dias. "Hoje vamos tentar produzir um material de orientação para orientar as pessoas que estão sem atendimento".

Os bairros com mais agências fechadas são Centro, Centro Cívico, Alto da XV, Portão, Novo Mundo, Bacacheri, Bigorrilho, Rebouças, Parolin e Tarumã. Outras cidades da região metropolitana também têm estabelecimentos bancários paralisados desde a última semana. São José dos Pinhais, Pinhais, Araucária e Piraquara estão nessa lista.

Dias avalia que o clima da manifestação é tranquilo porque não há resistência da maior parte dos bancários em aderirem à greve. "Os bancários estão aderindo ao movimento de maneira espontânea, a grande maioria está insatisfeita da forma como os banqueiros tem conduzido a negociação", diz.

Negociação

Os bancários estão em greve por tempo indeterminado desde quinta-feira, em protesto por melhoria salarial. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu reajuste de 6,1% à categoria, mas a proposta foi rejeitada na semana passada, já que os sindicatos exigem aumento de 11,93%, além de melhores condições de trabalho.

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