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Metal precioso

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(Foto: Divulgação)

O nome da mineradora AngloGold Ashanti será bastante comentado em Curitiba até o próximo dia 6. A empresa, terceira maior produtora de ouro do mundo, com uma produção de 4,7 milhões de onças ao ano (uma onça de ouro equivale a 31,10348 gramas), incluiu a capital paranaense no roteiro da exposição Auditions, maior concurso mundial de design de joias em ouro. São 24 peças, algumas com até 400 gramas do material puro. O vice-presidente da mineradora no Brasil, Agostinho Marques (foto), disse ao repórter Carlos Guimarães Filho que o evento é uma oportunidade de divulgar o ouro como investimento seguro. Como está o mercado brasileiro de ouro?

O mercado está despertando e o interesse pelo ouro aumenta. No setor da mineração, o ambiente geológico do Brasil tem bastante potencial para ser explorado e muitas empresas já estão atentas. A AngloGold Ashanti Brasil, que opera em Minas Gerais e Goiás, espera dobrar a produção nacional até 2020.

O brasileiro, de uma forma geral, investe em ouro?

O movimento é bem tímido ainda. Há várias formas de aplicação, mas elas não são muito populares aqui. Ocasionalmente, ocorre algum lançamento comemorativo de coleção. Além disso, o movimento dos bancos oferecendo fundos ligados ao metal ainda é pequeno.

O ouro é um bom investimento?

A taxa de juros alta e a possibilidade de o atropelo na economia mundial interferir no Brasil fazem com que o ouro seja visto como uma reserva de valor. O metal é uma boa alternativa para o portfólio dos investidores.

Quais os planos de investimento da empresa?

O crescimento é um desafio no nosso plano estratégico. Queremos aumentar a produção das atuais 420 mil para 880 mil onças-troy até 2020. Mas está no nosso horizonte chegar a 1 milhão de onças-troy. No momento, não temos nada de concreto, mas sempre estamos monitorando o mercado quanto às oportunidades de aquisição e parceria.

Qual o objetivo da empresa com o concurso de design de joias em ouro?

O concurso começou na África do Sul, sede da empresa, em 1999, e é realizado a cada dois anos. É uma forma de cuidarmos do produto desde a extração até chegar ao mercado. O nosso objetivo é renovar o design das joias e contribuir com a indústria da joalheria, nossa maior consumidora.

Moda para vender

Cerca de 5 mil lojistas de todo o país são esperados neste mês em Maringá para o lançamento da coleção primavera-verão do segundo maior polo brasileiro confeccionista de moda. Estão lá os quatro maiores shoppings atacadistas, que promovem várias rodadas de desfiles para apresentar as novidades.

O polo industrial de confecções da região emprega 60 mil pessoas.

Fim da lua de mel

O mercado de ações continua de mau humor em relação às empresas do setor imobiliário. Embora a demanda por imóveis continue aquecida, o índice imobiliário da Bovespa – que reúne os papéis das principais companhias do setor – acumula queda de 19,80% no ano, contra um recuo de 14% no Ibovespa. A "lua de mel" do mercado com as construtoras vem sofrendo os efeitos da forte pressão de custos, como terrenos, matérias-primas e mão de obra do setor.

Energia

Dois ministros estarão no interior de Marechal Cândido Rondon, na região Oeste do estado, na terça-feira à tarde. Edison Lobão, das Minas e Energia, e Afonso Florence, do Desenvolvimento Agrário, inauguram um projeto inédito no país de fornecimento de energia gerada a partir de dejetos da agropecuária. Os beneficiados diretos são 34 pequenos produtores rurais.

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O investimento é uma parceria da Itaipu Binacional, Emater Paraná e Copel.

Sobre greves

O fortalecimento dos movimentos grevistas no Paraná acendeu o sinal de alerta na Federação das Indústrias. A Fiep está chamando os empresários do estado para um evento sobre o tema na próxima sexta-feira. Eles ouvirão palestras de dois especialistas em relações trabalhistas, Marino Rodilha e Diogo Alarcon Clemente, ambos com experiência na indústria automobilística.

O debate também vai abordar as perspectivas de negociação para o segundo semestre de 2011.

Negócio legal

Uma ideia do consultor curitibano Rodrigo Bertozzi, do escritório Selem, Bertozzi & Consultores Associados, se transformou há três meses em uma rede de negócios que já reúne firmas de 19 estados brasileiros. Trata-se da B2L, ou Business to Lawyers, ferramenta que busca estimular negócios – fusões, aquisições, investimentos, financiamentos, captação de recursos – entre clientes de diferentes escritórios de advocacia espalhados pelo país.

A rede dará mais agilidade na tomada de decisões e deve criar inúmeras oportunidades aos clientes, diz o coordenador da B2L no Paraná, Ricardo Becker, do Becker, Pizzatto & Advogados Associados.

A distância

Os 12 mil contabilistas de Curitiba podem fazer cursos de pós-graduação a distância. O sindicato da categoria, o Sicontiba, firmou convênio com a Cesumar, de Maringá, e a Dtcom, empresa especializada em capacitação corporativa remota. As matrículas estão abertas para 12 cursos de especialização e MBA. A meta é oferecer a ferramenta para os 40 mil contabilistas do Paraná.

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