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Os cerca de 11 mil trabalhadores das montadoras Renault e Volkswagen/Audi, de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, e Volvo, da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), que ameaçavam parar as atividades nesta quinta-feira (28), decidiram aguardar até a sexta-feira (29) por um acordo com a diretoria das empresas.

José Roberto Athayde, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), afirmou que os funcionários podem cruzar os braços por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (1º), data escolhida por ser a data-base da categoria. Os metalúrgicos pedem 13% de reajuste salarial, dos quais 8% corresponderiam a perdas inflacionárias e 5% a aumento real; além de abono de R$ 1,5 mil.

Athayde afirma que a categoria aguardará até esta sexta-feira (29) uma proposta das empresas. "Caso não haja acordo, todos os 11 mil trabalhadores devem entrar em greve a partir das 5h de segunda-feira, quando começa o primeiro turno nas fábricas", conta. Segundo ele, a princípio, nenhum encontro de conciliação está marcada. "Esperamos que as empresas convoquem uma reunião ou anunciem o acordo", diz.

A decisão foi tomada na última terça-feira (26), quando os metalúrgicos votaram, em assembléia, negociar diretamente com as montadoras, independentemente do Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Sinfavea), entidade patronal que representa as empresas. As negociações nas últimas três reuniões entre a SMC e a Sinfavea terminaram sem acordo.

A Volkswagen/Audi, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a empresa não se pronunciará sobre o assunto, assim como a Renault. A Volvo informou que está negociando com os metalúrgicos, mas que não iria detalhar as propostas enquanto não houvesse acordo.

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