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Indústria automobilística

Metalúrgicos de SP querem produção de novo veículo da GM

Os metalúrgicos da linha de montagem do Classic da General Motors (GM), em São José dos Campos (SP), tentam convencer a companhia a produzir um novo veículo na unidade e, assim, evitar a demissão de até 800 dos quase 1.600 operários da planta. Pelo acordo, ratificado nesta segunda-feira (28) pelos 7.500 funcionários dos dois turnos do complexo industrial da GM na cidade paulista, esses metalúrgicos seguirão com o contrato de trabalho suspensos por mais dois meses e só voltarão aos postos caso um novo modelo passe a ser fabricado na unidade, o que a GM não confirma.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá, "a GM pode adaptar a linha de montagem para a produção de um novo veículo em até 20 dias, se quiser" disse. Na avaliação do sindicalista, a montadora poderia produzir no Brasil, por exemplo, os modelos Sonic, atualmente importado da Coreia do Sul, ou o Trax, que chegará ao Brasil em março, vindo do México, com o nome de Tracker.

"Vamos lutar ainda para que a presidente Dilma Rousseff, que já beneficiou as montadoras com a redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) por Medida Provisória (MP), baixe também uma MP para proibir que essas empresas demitam", disse Macapá.

O acordo firmado entre a GM e os metalúrgicos no sábado (26), e aprovado hoje, define que a produção do Classic, prevista para ser encerrada ainda este mês, seja mantida ao menos até dezembro deste ano. Além disso, houve a flexibilização na jornada de trabalho dos metalúrgicos e nos salários de novos operários. Já a GM prometeu investimentos de R$ 500 milhões até 2017 em outras unidades do complexo industrial de São José dos Campos: de motores e transmissões, de produção da Nova S10 e da Trailblazer e de estamparia.

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