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Negociação

Ford e Volks de Taubaté voltam a funcionar

Agência Estado

São Paulo - Os metalúrgicos da Ford e da Volkswagen de Taubaté voltaram ao trabalho ontem, depois de paralisação realizada na quarta-feira, após garantia das montadoras de que voltarão a negociar reajuste de salário. Uma reunião entre trabalhadores e empresários foi marcada para a próxima segunda-feira, dia 28. A aprovação ou não do resultado do encontro será votada em assembleia na sexta-feira, dia 2 de outubro.

O Sindicato de São José informou que os funcionários das duas montadoras na cidade recusaram a proposta defendida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, filiado à CUT, e negociada na última terça-feira com as empresas.

Embora a Campanha Salarial na Volks e na Ford tenha terminado em 13 de setembro, as negociações foram retomadas por pressão dos próprios trabalhadores. Eles se sentiram prejudicados ao tomar conhecimento do acordo conquistado pelos metalúrgicos da General Motors de São José dos Campos, bastante superior ao negociado pela CUT, de 2% de aumento real e R$ 1,5 mil de abono, diz o sindicato em nota. Os trabalhadores da GM conseguiram reajuste de 8,3%, sendo 3,7% de aumento real, e abono de R$ 1,95 mil.

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Curitiba - Depois de três semanas em greve, os metalúrgicos da unidade da Volkswagen, em São José dos Pinhais, na região de Curitiba, encerraram ontem a paralisação ao entrar em acordo sobre a campanha salarial com a direção da empresa.

Os 3,5 mil trabalhadores da montadora se reuniram em assembleia à tarde e aprovaram proposta negociada ontem na Justiça do Trabalho. Ela estabelece reajuste salarial de 8,3% a partir de dezembro (3,7% de aumento real e 4,44% de índice inflacionário pelo INPC), abono de R$ 2,8 mil em duas parcelas (outubro e novembro), elevação de 20% para 25% do adicional noturno e aumento de cinco para sete steps (níveis salariais) a partir de fevereiro do ano que vem, segundo o sindicato. A empresa diz que são oito steps.

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Pelo acordo, os dias parados (17 dias de trabalho, sem contar os dois sábados e dois domingos de descanso) serão descontados de forma escalonada. A partir de outubro, o desconto será de um dia por mês. Já em dezembro, fevereiro e maio, haverá o desconto de dois dias paralisados. Cerca de 14 mil veículos deixaram de ser produzidos durante a paralisação.