O México executará um plano para impulsionar a sua economia depois de um surto de gripe que deixou 26 mortos no país e de ter sido obrigado a reduzir significativamente suas atividades públicas e privadas para evitar a propagação da doença, disse na segunda-feira o presidente Felipe Calderón.
O mandatário explicou que o plano incluirá estímulos fiscais para empresas, como as linhas de cruzeiros que fazem escala nas praias mexicanas, com o objetivo de reativar o turismo.
"Já dei instruções aos membros da equipe econômica para que elaborem uma série de medidas destinadas a mitigar o impacto sobre a atividade econômica", disse Calderón em cadeia nacional.
"Uma delas, por exemplo, será promover muito ativamente a imagem de nosso país a fim de que os turistas do mundo todo venham visitar o México", acrescentou.
Países como Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha e França recomendaram a seus cidadãos evitar viagens ao México, um popular destino para o turismo internacional, setor que rende ao país cerca de 13 bilhões de dólares por ano.
Na semana passada, o secretário da Fazenda, Agustín Casterns, disse que a economia do país pode contrair-se em até 4 por cento neste ano, golpeada pela crise financeira mundial e pelo surpreendente surto de gripe H1N1, também conhecida como gripe suína.