8.º lugar em ataques cibernéticos essa é a posição do Brasil no ranking mundial de segurança digital, de acordo com dados da empresa Symantec. Na América Latina, o país foi o que mais sofreu ataques no ano passado. Setores como de manufatura, construção e serviços profissionais foram os mais atingidos. As violações de dados cresceram 62% no ano passado, em relação a 2012. Para especialistas, os hackers estão cada vez mais especializados. Dispositivos móveis como smartphones e tablets também estão mais vulneráveis. Segundo o relatório, 38% dos usuários sofreram ameaças por softwares maliciosos.
A Microsoft anunciou ontem a criação de uma divisão de Justiça e Segurança Pública no Brasil, incluindo defesa nacional e segurança cibernética. A nova área é responsável pela oferta de softwares e serviços de tecnologia da informação (TI) que ajudem a tornar processos mais ágeis, integrados, produtivos e eficazes, seja na esfera federal ou em governos estaduais e municípios.
Departamentos similares existem nos Estados Unidos e em outros seis países, incluindo França, Alemanha e Rússia. No Brasil, Alfredo Deak, coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo, está à frente da divisão.
Assim como em outras áreas de negócio da Microsoft, a atuação da divisão de Justiça e Segurança Pública terá como principal pilar o trabalho com empresas parceiras. No Brasil, a empresa firmou acordos com companhias como Motorola Solutions, Telefônica, Genetec e Esri.
O lançamento da nova área é parte do programa de cidades sustentáveis da companhia, o City Next. A iniciativa prevê o uso de tecnologias como big data, computação em nuvem e mobilidade para aprimorar a qualidade de serviços públicos, entre eles os de segurança.
Em Nova York, a prefeitura da cidade, o departamento de Polícia e a Microsoft se aliaram para desenvolver um mecanismo capaz de reunir informações e dados de câmeras de segurança, leitores de placas de carro, entre outros dados. O sistema, batizado de Domain Awareness System (DAS), permite o acesso rápido e a correlação entre dados que antes não estavam interligados e demoravam dias, semanas e até meses para serem reunidos por investigadores.
Outro mercado potencial vislumbrado pela empresa no Brasil é o de controle de fronteiras. A companhia acredita que a TI pode ser um aliado cada vez mais importante para governos no combate ao tráfico de drogas, armas e evasão de riquezas naturais.
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