O lançamento pela Microsoft de seu novo sistema operacional – o primeiro em quase três anos –, obteve análises majoritariamente positivas por sua interface amigável ao usuário e recheada de recursos. O Windows 10, que estreou nesta quarta-feira (29) é projetado para funcionar em laptops, desktops e smartphones.
O lançamento era visto como crítico para a empresa, particularmente após a resposta fraca ao Windows 8, um redesenho ambicioso que confundiu muitos usuários ao dispensar o menu do botão “iniciar” e apresentar um novo visual.
O novo sistema operacional estará disponível como uma atualização gratuita para os usuários do Windows 7, Windows 8 e Windows Phone 8.1.
Geoffrey Fowler, do Wall Street Journal, disse que o Windows 10 resolve a maior parte dos problemas do Windows 8 e representa uma melhora perante o Windows 7, o sistema operacional mais popular da Microsoft nos anos mais recentes.
E o botão “iniciar” está de volta. “Três meses de testes do Windows 10 mostraram que essa atualização familiar mas revigorada supera de longe quaisquer problemas”, escreveu Fowler em sua crítica sobre o software.
Novidades
Uma novidade no software é um novo navegador, substituto do Internet Explorer, intitulado Edge (anteriormente referido como projeto Spartan). Mais rápido e com melhor suporte a padrões modernos, o browser poderá receber extensões (os “plug-ins” ou “add-ons”) de Chrome e Firefox, por exemplo, apesar de essa capacidade ainda não estar disponível.
Cortana, uma assistente virtual que interpreta comandos de voz (e responde falando, também, com seu sintetizador vocal), é outra implementação. Lembra a Siri, do iPhone, e o Google Now, do Android e do Chrome.
Expansão
Ao oferecer atualizações gratuitas, a Microsoft pretende colocar o sistema na maior quantidade de aparelhos possível. A companhia compensaria então a receita perdida com o Windows pela venda de serviços como o pacote Office pela Internet, ou na nuvem.
O analista Daniel Ives, da FBR Capital Markets, disse que a estratégia voltada para a computação em nuvem pode gerar uma nova fonte de receita.
“É um passo na direção certa. Eles voltaram ao DNA básico no software e um modelo centrado na nuvem e em última instância no Windows como um serviço, um modelo de assinatura”, disse à Reuters.