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A Microsoft apresentou na semana passada o novo design de sua ferramenta de busca, o Bing, introduzindo elementos do Facebook e de outras redes sociais.

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Desde o lançamento da ferramenta, há três anos, a Microsoft já acumulou perdas de mais de US$ 6 bilhões em sua unidade on-line, mas ainda tenta deixar sua marca sobre o domínio do Google no lucrativo mercado de links patrocinados.

No mais recente esforço para aumentar o uso do Bing, a empresa está introduzindo um novo design de tela de três colunas. Além dos resultados mais populares para o termos pesquisado, exibidos em azul à esquerda da tela, o Bing está lançando uma coluna de textos instantâneos, que exibe informações extras e links com maiores probabilidade de serem úteis, como mapas e comentários.

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À direita, possui uma coluna de amigos usuários do Facebook, dando-lhes a opção de pedir conselhos sobre a pesquisa. Os usuários também podem acessar seus contatos no LinkedIn, Twitter e em outras redes na tela do Bing.

Quando alguém pesquisar no Bing sobre "férias em Cuba", por exemplo, e caso esteja conectado no Facebook pela página do Bing, uma das colunas do site vai mostrar fotos dos amigos que estiveram em Cuba ou que curtiram uma página no Facebook relacionada a Cuba.

Antes de lançar o Bing, em junho de 2009, a ferramenta de busca do Windows da Microsoft tinha 8% de participação no mercado de internet dos Estados Unidos, contra 20% do Yahoo e 65% do Google.

Hoje, o Bing tem quase o dobro de market share, com 15%, mas o crescimento se deu basicamente às custas do encolhimento do Yahoo, que viu sua fatia cair a 14%. O Google tem cerca de 66%.

A Microsoft selou acordo com o Yahoo em 2010 pelo qual o buscador do Yahoo utiliza, na verdade, a plataforma tecnológica do Bing, com a Microsoft remunerando o Yahoo com um porcentual da receita com o buscador.

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Privacidade

A versão de testes do Bing incluía uma opção para tornar público aos seus amigos do Facebook todas as buscas realizadas pelo usuário. A empresa voltou atrás na ferramenta e não deve mais oferecê-la na versão final que chegará ao público. De acordo com o New York Times, o feedback negativo sobre essa ferramenta de quem testou a versão beta pode ser responsável pela eliminação da opção.