O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse hoje (26) que é imprescindível o país ter um plano de desenvolvimento que atenda às questões de médio e longo prazos. Para ele, sem um plano dessa envergadura, as políticas setoriais não vão conseguir superar todos os entraves à elevação da competitividade da economia.
Miguel Jorge defendeu a retomada de uma política industrial ativa, que amplie a capacidade de oferta para enfrentar a demanda aquecida e evite pressões inflacionárias. Ele disse que um plano de desenvolvimento de nível nacional tem que levar em conta o enfrentamento das questões sistêmicas, que definem o custo Brasil e reduzem a competitividade da economia e a sustentabilidade do próprio crescimento como a educação, a infraestrutura, a logística e a carga tributária.
"Sozinha, a Política de Desenvolvimento Produtivo [PDP] não consegue reduzir os problemas sistêmicos. Somente um plano nacional de desenvolvimento, que articule as políticas setoriais, poderá avançar na solução dos entraves ao desenvolvimento", disse. Ele acrescentou que só resolvendo os problemas sistêmicos, o país conseguirá crescer a taxas elevadas e aproveitar as oportunidades.
Ao participar hoje (26) de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Miguel Jorge também defendeu que, além de aumentos significativos nos investimentos públicos e privados, é fundamental criar um ambiente jurídico-institucional e de controle, que propicie um ritmo de implantação de projetos adequados ao crescimento do país.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast