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Pela segunda vez neste ano, o ministro Miguel Jorge, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, chefia missão oficial brasileira a Cuba. A visita tem início em 4 de novembro, quando Jorge se encontra com o colega cubano Rodrigo Malmierca, na primeira reunião do Grupo de Trabalho Brasil-Cuba.

O grupo foi criado em julho, durante visita do ministro brasileiro à ilha, com o objetivo de acompanhar os projetos de cooperação econômica entre os países. Brasil e Cuba fecharam o período janeiro-setembro de 2009 com um intercâmbio comercial de US$ 249,7 milhões, 38,3% inferior ao registrado no ano passado, segundo comunicado do Ministério.

Além dos encontros com autoridades de Cuba, Jorge participará da 27ª Feira Internacional de Havana. Sob coordenação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), 32 empresas brasileiras participam do evento.

Estudos do Ministério do Desenvolvimento apontam que há produtos brasileiros com potencial de crescimento nas exportações para Cuba, como óleos combustíveis, leite e derivados, carnes , aparelhos de telecomunicações, veículos e autopeças, calçados, entre outros. O levantamento mostra também que o Brasil poderia incrementar as importações de pescados cubanos.

O comércio entre os dois países totalizou entre janeiro e setembro US$ 249,7 milhões (importações e exportações), valor 38 3% inferior ao registrado em igual período de 2008. Para elevar essa cifra, foi criado em julho deste ano o grupo de trabalho Brasil-Cuba. Em nove meses, o Brasil importou de Cuba US$ 33,9 milhões, um crescimento de 42,4%. Cuba ocupa a 71ª posição entre os mercados fornecedores de produtos ao Brasil. A importação ficou concentração em extratos biológicos para uso medicinal, com 72,9% do total. As compras de cimento portland responderam por 23,5% e, de charutos, por 1,6%.

Já as exportações do Brasil para Cuba totalizaram US$ 215,8 milhões, queda de 43,3%, ocupando a 60º posição entre os mercados compradores de produtos brasileiros. Dessas vendas, 61 8% foram de bens industrializados e 38,2% de básicos, sendo que os produtos mais comprados pelos cubanos são farelo e resíduos da extração de óleo de soja, carne de frango, café cru em grão, óleo de soja refinado, enchidos de carne, e móveis, entre outros.

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