Rio de Janeiro Impulsionada pela expansão do mercado interno, a indústria automobilística investirá US$ 15 bilhões nos próximos três anos em novos modelos, expansão de unidades e novas fábricas, informou ontem o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Tais investimentos, diz ele, vão elevar a capacidade de produção de veículos do país de 3,5 milhões de unidades ao ano em 2007 para 5 milhões entre 2010 e 2011.
O aquecimento do mercado interno é o principal motor da indústria automobilística, que se beneficia da queda dos juros. "Os prazos dos financiamentos se ampliaram muito", disse o ministro, que visitou ontem as novas instalações do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), no Rio.
Segundo Jorge, o BNDES está disposto a financiar projetos de expansão do setor. Em setembro, o banco estatal emprestou R$ 600 milhões à montadora italiana Fiat, que usará os recursos no lançamento de novos modelos e em melhorias em suas linhas de produção. O investimento total é de R$ 1,2 bilhão, segundo o BNDES.
Sem citar o nome da empresa, Jorge disse que a tomadora desse crédito já apresentou outro projeto de investimento no banco, que está sob análise. Neste ano, o BNDES emprestou R$ 681,5 milhões ao setor em três diferentes operações. Em 2006, os financiamentos somaram R$ 1 bilhão, distribuídos em oito contratos.
De acordo com o ministro, que fez carreira no setor automobilístico, o setor é o "melhor exemplo" de que a capacidade instalada da indústria está próximo ao limite. Um sinal é o fato de "todas as empresas já terem contratado jornadas extras com os sindicatos" nos sábados e nos feriados até o final do ano. Ele não vê, porém, um cenário de pressão de preços, já que estão sendo feitos investimentos.
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