O governo federal pode até triplicar a dimensão do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida na segunda etapa do projeto, segundo um representante da indústria da construção civil.

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"Estamos falando de algo em torno de até 3 milhões de casas", disse nesta quinta-feira (18) o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, a jornalistas em evento do setor.

A segunda fase do Minha Casa, Minha Vida deve ser lançada no próximo dia 29, juntamente com a nova etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

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O programa original foi apresentado em março do ano passado pelo governo federal, com a meta de se construir 1 milhão de moradias para famílias com renda de até 10 salários mínimos com subsídios governamentais.

De acordo com Simão, na segunda etapa o projeto tende a priorizar famílias classificadas nas faixas de isenção.

"De 50% a 75% das novas casas serão para famílias com renda de até 3 salários mínimos", disse o presidente da CBIC. "Talvez não tenha nada para quem tem renda superior a 6 salários mínimos."

Simão afirmou ainda que a segunda etapa do programa deve consumir de R$ 48 bilhões a R$ 72 bilhões em subsídios governamentais, que serão tomados do Orçamento Geral da União.

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