O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, decidiu retomar a agenda de reforma do ICMS mostrando com números os efeitos da guerra fiscal entre os estados. O primeiro passo para isso foi dado ontem. A Receita Federal divulgou estudo que mostra um balanço do comércio interestadual em 2013. O documento, preparado com base na análise de 6 milhões de notas fiscais eletrônicas, aponta quem mais ganha e quem mais perde com a atual sistemática de cobrança do ICMS, em que o tributo é recolhido no estado de origem da mercadoria e as alíquotas variam entre 12% e 7%. De acordo com o trabalho da Receita, apenas oito estados foram exportadores líquidos em 2013, ou seja, venderam para outras unidades da federação mais do que compraram delas. O maior favorecido foi São Paulo. Já o Rio de Janeiro teve o maior déficit.
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