Sobre as ações judiciais anunciadas pela indústria para o Brasil, o professor da FGV e coordenador do projeto A2K, que analisa as exceções e limitações impostas ao direito autoral por conta do avanço tecnológico, Pedro Paranaguá, é enfático ao afirmar que não acredita em sua eficiência. "As ações não funcionaram nos EUA. Tem mais: eles não dizem como identificaram as 20 pessoas processadas. Eles só teriam acesso às informações através de ordens judiciais." De forma surpreendente, ainda na semana passada o Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) criticou a decisão das gravadoras. De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Justiça e presidente do CNCP, Luiz Paulo Barreto, o órgão é contra a criminalização de quem baixa músicas pela internet.
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