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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu que a Petrobras recompre a Refinaria Landulpho Alves (RLAM). Em 2021, a refinaria, que fica na Bahia, foi vendida pelo governo Bolsonaro para a Acelen, empresa criada pelo fundo de investimentos Mubadala Capital, por US$ 1,65 bilhão. Silveira ressaltou que a refinaria é um "ativo histórico" e "nunca deveria ter sido vendido".
“Entendemos do ponto de vista da segurança energética e da nova geopolítica do setor de petróleo e gás, respeitadas as regras de governança da Companhia, que a Petrobras deve avaliar recomprar a RLAM. É um ativo histórico e que fez parte da estratégia de desmonte do Sistema Petrobras e nunca deveria ter sido vendido", disse o ministro.
Silveira argumentou que após a venda da RLAM os moradores da Bahia e Sergipe não estão sendo beneficiados pelo Preço de Competitividade Interna (PCI) previsto na nova estratégia comercial da Petrobras e continuam arcando com o preço de paridade de importação (PPI), informou a pasta, em nota. "O povo baiano e sergipano tem pago preços de combustíveis mais caros do que em regiões de influência das refinarias cujo controle é da Petrobras”, acrescentou o ministro.