O ministro das Finanças do Japão, Kaoru Yosano, defendeu o pacote de estímulo econômico do governo de US$ 150 bilhões contra as críticas de que foi alocado muito dinheiro em projetos cuja finalidade maior seria a de agradar os eleitores. Segundo ele, as medidas de estímulo, que foram aprovadas pelo Senado recentemente, irão encorajar mudanças básicas mas estruturais na economia, impulsionando o crescimento econômico e tornando o país mais independente das exportações. O ministro disse, contudo, que mais tempo é necessário para checar a eficácia do programa, que se estende desde ajuda para as operações com painéis de energia solar até a redução das taxas de pedágio.
"O crescimento não vai ocorrer da noite para o dia, mas nós devemos seguir em frente em direção a uma economia centrada na demanda doméstica", disse. Yosano disse que o governo está determinado a evitar que a taxa de desemprego cresça além do recorde em mais de quatro anos de 4,8% e salientou que o pacote de estímulo irá criar novos empregos. Segundo ele, sem o pacote, o Japão teria um adicional de 3 milhões de desempregados.
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