Os ministros das Finanças da zona do euro tentarão nesta segunda-feira (9) traçar novos planos para reforçar o bloco monetário. As negociações, no entanto, podem servir apenas para destacar as limitações do acordo fechado no mês passado para ajudar os integrantes da zona e os bancos endividados. As decisões sobre supervisão bancária, como usar o dinheiro dos fundos de resgate da zona do euro, ajudar a Espanha e o Chipre e se irá aliviar a pressão para a Grécia devem levar meses para serem finalizadas. Os custos de empréstimo da Itália e da Espanha voltaram para níveis próximos ao insustentável na sexta-feira, uma vez que as esperanças levantadas sobre a cúpula começaram a desaparecer. Líderes de ambos os países apelaram no final de semana por ações rápidas para implementar o acordo. "Isso é onde a credibilidade de todo o projeto europeu está em jogo", afirmou o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy. O acordo feito por líderes das 17 nações que compartilham o euro visa dar ao Banco Central Europeu (BCE) mais poder de supervisão sobre os bancos do bloco e usar os fundos de resgate para reduzir os custos de empréstimos dos países. "Isso é uma sequência da cúpula, não significa que todos os detalhes podem ser estabelecidos agora", disse um diplomata informado sobre o encontro em Bruxelas que começará às 12h (horário de Brasília).
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