Após a forte desvalorização dos papéis de empresas do grupo EBX, acionistas minoritários se uniram para avaliar medidas legais contra as companhias, entre elas o pedido de bloqueio dos bens de Eike Batista.

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Para isso, foi fundada a Unax (União dos Acionistas Minoritários do Grupo EBX), que já possui uma página no Facebook, e nasce com o objetivo de defender os interesses dos minoritários.

O advogado Adriano Mezzomo, que faz parte do grupo, disse que a rápida deterioração do grupo foi um dos motivos para a união dos acionistas. "Não podemos mais ser espectadores do que está acontecendo. Há um potencial de dano sistêmico ao país", afirmou.

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"Estamos recolhendo, no Brasil e no exterior, procurações para participarmos das assembleias de acionistas, com vistas à eleição dos membros dos conselhos fiscais", informa nota divulgada na última sexta-feira (5).

A Unax diz ainda que está providenciando medidas legais cabíveis na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ANP (Agência Nacional do Petróleo), auditorias externas independentes e agências classificadoras de risco, "sem prejuízo de recurso a outros foros e instâncias".

Mezzomo não informou quantos acionistas aderiram ao movimento até este momento.