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Mix de serviços

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(Foto: Divulgação)

A Rua 24 Horas, um dos cartões postais de Curitiba, está voltando aos poucos à rotina da população. Depois de quase quatro anos fechado, o espaço foi reaberto pela prefeitura em novembro do ano passado. A estratégia da M. Camargo – que ganhou o direito de administrar o espaço pelos próximos dez anos – é fazer com que a 24 Horas volte a ser um ícone da cidade, para moradores e turistas. Para isso, a empresa já investiu R$ 700 mil, e está preparando um "mix" de serviços para atender diferentes necessidades, contou o diretor da concessionária, Marcos Camargo (foto), ao repórter Carlos Guimarães Filho.

Quanto foi investido na Rua 24 Horas desde a inauguração?

Cerca de R$ 700 mil. Fizemos a adaptação técnicas dos sistemas hidráulico e elétrico para que os comerciantes pudessem se instalar, montamos a praça de alimentação com capacidade de 300 lugares e implantamos um sistema de monitoramento por câmeras que dá mais segurança ao visitante, além de reformas nos banheiros e a construção do fraldário.

Como está a comercialização dos espaços?

Inauguramos a Rua com oito espaços locados e hoje estamos com 14 ocupados – no total são 19. A escolha não é aleatória. Queremos diversificar para oferecer várias opções aos visitantes. Os espaços disponíveis estão sendo negociados para complementar o mix. Ainda temos espaço para farmácia, loja de locação de carro e agência de turismo.

Depois de anos fechada, a Rua 24 Horas voltou à rotina do curitibano?

A Rua está emplacando, sendo fixada na rotina da população e em curto prazo vai estar inserida no cotidiano da cidade. Hoje 25 mil pessoas passam diariamente pelo local, com picos no almoço e final do dia. É possível perceber que já temos um público fiel.

Quais são os investimentos futuros programados pela M. Camargo?

A praça de alimentação pede uma ampliação. Nossa intenção é dobrar a capacidade. Também estamos desenvolvendo um calendário de eventos para atrair o público, gerar receita para os lojistas e turismo para Curitiba. Queremos consolidar a Rua 24 Horas como o ícone que já foi no passado.

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Questão de milésimo

A Inepar está sendo processada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por onze irregularidades, cometidas entre 2000 e 2008, que teriam prejudicado acionistas minoritários. A autarquia concluiu que os prejuízos somam R$ 704,8 milhões, em valores atualizados até 2008, e recomenda a devolução desse montante aos minoritários. Além da Inepar, são acusados seis sócios e diretores da empresa (Atilano de Oms, Jauneval de Oms, Di Marco Pozzo, Natal Bressan, Cesar Romeu Fiedler e o atual presidente do Atlético Paranaense, Mario Celso Petraglia), a Martinelli Auditores e o auditor responsável pelos balanços da companhia, Carlos Alberto Felisberto.

Os acusados se ofereceram a pagar, juntos, R$ 840 mil para fechar um termo de compromisso com a CVM, acordo que encerraria o processo sem atribuir responsabilidades. O valor proposto corresponde a 0,11% – ou seja, pouco mais de um milésimo – do prejuízo apurado. No mês passado, a autarquia rejeitou a proposta, segundo noticiou o jornal Valor Econômico.

Fundada em Curitiba, a Inepar não tem mais atividades industriais no Paraná, embora sua sede administrativa ainda fique no estado. Hoje todas as unidades da empresa ficam no Sudeste do país.

Agora vai. Vai?

Depois de meses "perdendo", os investimentos feitos pelo governo federal neste ano finalmente estão superando os da mesma época de 2011. No primeiro semestre, o Planalto desembolsou R$ 18,9 bilhões, 6% mais que no período janeiro-junho do ano passado. Em valores corrigidos pela inflação, o aumento foi mais tímido, de 2%, segundo a organização Contas Abertas. Apesar dessa melhora, os investimentos atuais ainda perdem para os de 2010 – no primeiro semestre daquele ano, o governo pagou 14% mais que agora, já descontada a inflação.

Entre os principais ministérios, o destaque é o da Educação: seus investimentos na primeira metade do ano passaram de R$ 2,8 bilhões para R$ 4,6 bilhões entre 2011 e 2012. Mal na foto está o dos Transportes, cujo desembolso despencou de R$ 6,1 bilhões para R$ 3,6 bilhões. Sinal de que a infraestrutura brasileira continuará penando por muito tempo.

Colada na concorrência

A rede Kharina reinaugura na terça-feira sua unidade do Batel, reformada ao custo de R$ 1 milhão. Além de modernizar o espaço, a empresa, fundada em 1975, também mudou de logomarca e reformulou o cardápio. O objetivo é atuar mais como uma rede de restaurantes, e não apenas de lanchonetes. O passo seguinte será ficar bandeira na região do Cabral: a rede pretende abrir até o fim do ano um restaurante em uma via rápida que corta o bairro, bem perto do McDonald’s. A obra está orçada em R$ 2,5 milhões. A Kharina tem outras duas unidades em Curitiba, uma no Jardim Botânico e outra no Água Verde.

GVT no Santos

Nascida em Curitiba, a GVT acaba de fechar um contrato de patrocínio de um ano e meio com o Santos Futebol Clube. A empresa poderá colocar sua marca em 750 cadeiras do estádio da Vila Belmiro e distribuir 40 ingressos por jogo para convidados. A ação – que estreia no dia 18, no jogo entre Santos e Botafogo – marca a chegada da companhia às cidades de Santos e São Vicente, onde investiu R$ 54 milhões e vai oferecer serviços de banda larga, telefonia fixa e tevê por assinatura.

"Sustentabilidados"

A Sofhar e a PUCPR estão desenvolvendo juntas um software que promete ajudar as empresas a organizar e gerir seus indicadores de sustentabilidade, assunto do qual poucas organizações conseguem se esquivar hoje em dia. O programa, garantem as parceiras, será capaz de se adequar às necessidades de cada cliente. O lançamento está previsto para o início de 2013, e a ideia é vender o software primeiro para a iniciativa privada e, em um segundo momento, oferecê-lo ao setor público.

Verde à francesa

A francesa Dalkia será a responsável pela operação e manutenção de toda a infraestrutura – civil, hidráulica, elétrica e de climatização – do Mariano Torres 729 Corporate, edifício na região central de Curitiba que começa a ser ocupado neste mês. Uma das tarefas da empresa é garantir o uso eficiente de recursos como energia elétrica e água no prédio, que está em processo de certificação "Leed", espécie de selo que atesta a sustentabilidade de empreendimentos. O único edifício da cidade que já obteve esse certificado é o Curitiba Office Park, na Linha Verde, também operado pela Dalkia.

Quer um brinde?

Quatro empresas paranaenses participam, entre terça e quinta-feira da 19.ª edição da Promo Bríndice, maior feira de brindes da América Latina. São elas a a Alogo, de Pinhais, a MC Gráfica, de Londrina, e as curitibanas Atual Card e RedoSul. Os organizadores do evento dizem que, em meio à polêmica das sacolinhas plásticas de supermercados, a grande aposta deste ano são as sacolas retornáveis, também chamadas por aí de "ecobags". A feira será realizada no Expo Center Norte, em São Paulo.

jL nas bancas

O Jornal de Londrina, periódico do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), começa neste domingo a ser vendido nas bancas da Grande Londrina para atender aos leitores que não recebem o jornal, cuja distribuição é gratuita para mais de 22 mil assinantes, há mais de seis anos. Durante a semana, o jornal será vendido por R$ 0,75 e no domingo, por R$ 1. O projeto conta inicialmente com 100 pontos de venda na Grande Londrina e surgiu, de acordo com o diretor-executivo do Jornal de Londrina, Júlio Sampaio, devido à grande demanda de novos leitores não atendidos pela distribuição. Além das bancas, o jornal será vendido em outros pontos, como padarias e farmácias.

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