A MMX, braço de mineração do grupo EBX, do empresário Eike Batista, registrou prejuízo líquido de R$ 81 milhões de reais no primeiro trimestre de 2010, contra prejuízo de R$ 148,3 milhões no mesmo período do ano passado.

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O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) da empresa foi negativo em R$ 23,5 milhões de janeiro a março, ante geração de caixa negativa de R$ 166,7 milhões um ano antes.

A receita operacional líquida da mineradora atingiu R$ 116,3 milhões no primeiro trimestre do ano, 34% maior na relação anual.

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Em volumes, as vendas de minério de ferro da empresa atingiram 1,5 milhão de toneladas no primeiro trimestre de 2010, contra 562,5 mil toneladas no mesmo período de 2009, sendo 61% para o mercado interno e 39% para o externo.

No primeiro trimestre deste ano, a MMX produziu 1,8 milhão de toneladas de minério de ferro, 6 por cento a mais do que no trimestre anterior e alta de 165 por cento ante o primeiro trimestre de 2009.

"Tendo em vista os atuais padrões de consumo do minério de ferro nos mercados interno e externo e a oferta do produto ao redor do mundo, a expectativa é de que o preço ainda sofra aumentos nos próximos trimestres devido à incapacidade das mineradoras de atender toda a demanda do mercado no curto e médio prazo", afirmou a MMX em comunicado.

"Esta forte demanda será suportada principalmente pela ampliação do consumo interno nas economias emergentes como China, Índia e Brasil e, neste cenário, acreditamos que a MMX está bem posicionada para se beneficiar da nova realidade do mercado", completou.

A MMX opera atualmente duas unidades, em Corumbá(MS) e Serra Azul (MG). Em 2009, a empresa produziu 4,7 milhões de toneladas de minério de ferro, sendo cerca da metade exportada (54 por cento em 2009). A meta da empresa é atingir 35 milhões de toneladas nos próximos anos.

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