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Moda na Oscar Freire

 | Divulgação

Em quase 50 anos desde a fundação, o grupo FA Maringá se tornou conhecido por sua principal linha de produção: os colchões e acessórios para cama. A empresa, no entanto, atua em mais quatro segmentos. E, em vez de aproveitar o nome famoso da companhia original, apostam em caminhos próprios, com operações praticamente autônomas e marcas independentes da matriz.O diretor de varejo do grupo, Eduardo Borim (foto), disse ao repórter Luiz Felipe Marques que a estratégia dá bons resultados.Um dos negócios da FA é a Convicto, cuja receita cresceu 40% no ano. A marca de moda masculina conquistou espaço num dos espaços mais caros do varejo nacional, abrindo uma loja na rua Oscar Freire, em São Paulo.

O grupo vem diversificando bastante suas atividades nos últimos anos. Como está a participação atual de cada negócio dentro do FA Maringá?

A operação da unidade conforto, que inclui colchões e acessórios para cama, ainda é a maior, representando mais da metade do faturamento do grupo. A linha de moda, com o atacado e o varejo de roupas, além da lavanderia industrial, vem logo em seguida e também já carrega 46 anos de atividade. Mais recentemente, vieram os outros três segmentos: a reciclagem de plásticos, a imobiliária e a agricultura.

A linha de moda vem apresentando novidades ultimamente. O que vem sendo feito em torno desta unidade?

Estamos apostando bastante neste setor. Há cinco anos lançamos a Convicto, uma jeanswear masculina, que hoje está com uma loja conceito na Oscar Freire. Ela serve justamente para tornar a marca mais conhecida e vem dando certo: planejamos novas unidades em outras capitais do país, já temos propostas para franquias e continuamos negociando seus produtos com lojas multimarcas – com estas, a intenção é passar de 500 pontos para 1,5 mil dentro de três anos.

E as outras operações desta linha?

A lavanderia tem marcas nacionais como clientes, caso de Ellus, Lado Avesso e Sawary. E para o atacado, temos um grande projeto que será concretizado em março. Vamos lançar uma loja de 11 mil metros quadrados da marca – a Band Fashion – em um centro comercial de Maringá. E ela vem com um conceito diferente que é o de vender no atacado, mas com estratégias de varejo, apresentando os produtos pelo estilo, não apenas pelo tipo.

E a produção de colchões?

Os colchões ainda são nosso carro-chefe e nesta área acumulamos crescimento de 30% na receita nos últimos anos. Para eles, porém, por questões de logística, acabamos atingindo apenas estados do Sul e Sudeste, o que nos leva a pensar em uma fábrica já nos próximos anos para a região Centro-Oeste.

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De olho nos milionários

O segmento private, destinado a clientes que têm mais de R$ 1 milhão em investimentos (recursos em dinheiro, sem contar imóveis, por exemplo), anda inquieto. Os bancos estão de olho nos novos ricaços do país, um mercado em franco crescimento. Segundo a revista americana Forbes, desde 2007 a economia brasileira acelerada está gerando 19 milionários por dia. O problema é que esse público-alvo está cada vez mais espalhado Brasil afora, enquanto os bancos insistem em atendê-los por meio de conselheiros financeiros instalados em São Paulo.

Há ventos de mudança, porém. Para alcançar os novos milionários, bancos como o Fator e o Votorantim já têm estruturas no Paraná. O Santander acaba de montar na capital um "Espaço Private" – na verdade uma agência completa, dedicada apenas aos clientes com patrimônio sob administração acima de R$ 3 milhões.

Maria Eugênia López, diretora do Santander Private Banking, cita quatro fontes para o enriquecimento da população e o surgimento de novos milionários: a estabilidade econômica, o bom desempenho do setor privado, o mercado de capitais e a venda de participação em empresas. No Brasil, todos eles andam colaborando com o crescimento patrimonial da turma – mesmo o mercado de capitais, que andou para trás no ano passado, subiu 350% nos últimos dez anos.

Telhas solares

Os painéis que utilizam células fotovoltaicas para o aproveitamento da luz solar na geração de energia poderão ser substituídos no futuro com a incorporação de sua função nos próprios materiais de construção. A ideia é simples: em vez de se colocar um painel em cima do telhado, as próprias telhas já poderiam estar preparadas para o aproveitamento da energia solar. O conceito é o foco das pesquisas da Solbravo S/A, uma das dez empresas incubadas na Incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

Oportunidade

A ESIC Business & Marketing School recebe em Curitiba inscrições para o Módulo Internacional 2012 que ocorre na Espanha, em abril, com foco nas áreas de marketing, gestão e negócios. A programação inclui palestras e jornadas exclusivas para brasileiros com duração de 40 horas e certificados internacionais. Informações pelo e-mail secretaria.mba@esic.br.

Schmidt racionaliza

A empresa Porcelana Schmidt está concentrando atividades de suas unidades fabris e decoradora, a fim de reduzir gastos e obter agilidade na produção e entrega das louças. O trabalho de decalque, filete e pintura das peças, feito hoje na decoradora de Mauá (SP), a 400 quilômetros da sede, será gradativamente encerrado e trazido para a fábrica de Campo Largo.

Para absorver essa demanda, a unidade de Campo Largo contratou cerca de 200 pessoas e a previsão é de que mais 50 sejam selecionadas nos próximos meses. Em Mauá, serão demitidos 350 funcionários. Além disso, cerca de R$ 5 milhões serão investidos em maquinário de envernizamento e em melhorias constantes no forno.

Sob nova diretoria desde setembro de 2010, a Schmidt caminha para levantar a recuperação judicial, iniciada há quatro anos. Pela primeira vez em 18 anos, a empresa teve geração de caixa positiva em 2011.

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