O presidente do Grupo Renault, Carlos Ghosn, não gostou do quadro que encontrou na fábrica localizada em São José dos Pinhais. O complexo Ayrton Sena está operando com apenas 35% de sua capacidade. A montadora foi construída para fabricar 770 carros por dia, mas atualmente produz 270 unidades/dia. A Renault, que já foi a quarta maior montadora do Brasil, hoje está em sétimo lugar em participação de mercado, atrás da Fiat, Volkswagen, GM, Honda, Toyota e Peugeot.
Na avaliação do executivo de 51 anos, que nasceu em Rondônia, foi para o Líbano com 6 anos e se formou na França, utilizar 35% da capacidade instalada numa fábrica moderna como a de São José dos Pinhais é um desperdício. Para melhorar os resultados, Ghosn pretende trazer produtos de segmentos em que a subsidiária brasileira não atua, e tornar a fábrica mais competitiva nos nichos em que já está.
Embora tenha admitido fazer novos investimentos na fábrica, Ghosn não precisou os valores. Ele garantiu apenas que a montadora irá fazer o contrário de concorrentes brasileiras que cancelaram projetos. Segundo ele, é hora de ir em frente, não de reestruturar ou de diminuir a operação.
O presidente disse que está muito feliz com a situação da Argentina, onde a empresa deve aumentar a sua participação este ano em 15%. "Vi com muita surpresa a recuperação do mercado argentino, o que é muito bom para a Renault, que é a montadora mais tradicional daquele país." No fim do ano a montadora francesa começará a fabricar no Paraná o novo Megane Sedan e a partir de 2007 deve produzir o popular Logan.
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