Depois de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, o presidente do BNDES, Demian Fiocca, anunciou mudanças na linha de financiamento destinada à exportação de veículos, ampliando de 30% para 55% o valor do compromisso de exportação assumido pela montadora. Além disso, o BNDES introduziu uma espécie de meta social nas regras de concessão desse tipo de financiamento. A montadora será beneficiada com a redução do spread básico de 4,5% ao ano para 3,8% sempre que mantiver ou aumentar o nível de emprego nas fábricas durante o período de vigência do compromisso de exportação.
Segundo Fiocca, a decisão de aumentar de 30% para 55% o volume financiado da operação ocorreu devido à surpreendente procura por essa linha especial de financiamento nos primeiros meses de vigência, nos quais já foram emprestados US$ 850 milhões. A meta, segundo ele, é que se chegue a partir de agora a US$ 1,5 bilhão por ano.
Fiocca explicou que ao financiamento é aplicada TJLP mais o spread básico. Ele disse ainda que fazer essa vinculação de empréstimo com a manutenção do nível de emprego é uma decisão inovadora e que esse tipo de meta está sendo adotado pela primeira vez pelo banco, apesar de a preocupação social estar presente em todos os pedidos de financiamento encaminhados à instituição.
O presidente da Anfavea, Rogélio Golfarb, disse que a medida é bem-vinda e que o aumento do volume de financiamento é importante para manter o nível de competitividade da indústria automotiva. Hoje, a indústria exporta 33% de sua produção, o equivalente a 980 mil unidades.
Representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Força Sindical, que também estiveram no encontro com o presidente Lula, disseram que a medida será importante para ajudar a manter o nível de emprego na indústria.
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