A agência de classificação de risco Moody’s colocou os ratings dos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Maranhão e dos municípios de Belo Horizonte e Rio de Janeiro em revisão para possível rebaixamento.
Em comunicado, a Moody’s afirma que a decisão segue à anunciada na quarta-feira (9), de colocar em revisão para possível rebaixamento o rating do Brasil.
“Fatores macroeconômicos e institucionais ligam proximamente a qualidade do crédito dos governos estaduais e municipais no Brasil ao do governo federal”, afirmou a agência. Segundo a Moody’s, “a deterioração da economia do Brasil tem e continuará tendo impacto direto sobre o ambiente operacional dos estados e municípios brasileiros.
A Moody’s acrescentou que os ratings atribuídos são sustentados por uma forte estrutura institucional e pela firme supervisão do governo federal sobre estados e municípios. “A agência continua vendo a estrutura institucional do Brasil como positiva para o crédito dos estados e municípios”, afirmou.
Seguem abaixo as classificações dos estados e municípios pela Moody’s:
- Paraná: Ba1 em escala global em moeda local e estrangeira e Aa2.br em escala nacional em moeda local e estrangeira
- São Paulo: Baa3 em escala global em moeda local e estrangeira
- Minas Gerais: Ba1 em escala global em moeda local e estrangeira
- Maranhão: Ba2 em escala global em moeda local e estrangeira e Aa3.br em escala nacional em moeda local e estrangeira
- Município de Belo Horizonte: Ba1 em escala global em moeda local e estrangeira
- Município do Rio de Janeiro: Baa3 em escala global em moeda local e estrangeira e Aaa.br em escala nacional em moeda local
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast