A Moody´s Investors Service rebaixou nesta segunda-feira os ratings em moeda local e estrangeira da Venezuela para "Caa1", de "B1" e "B2", respectivamente.
A agência de classificação de risco considerou que os desequilíbrios macroeconômicos estão cada vez mais insustentáveis, como a inflação disparada e a forte depreciação da taxa de câmbio paralela.
Além disso, a Moody´s afirmou que as políticas do governo tem agravado os problemas macroeconômicos, estabelecendo mais riscos de um colapso econômico e financeiro.
A perspectiva negativa foi mantida e reflete a expectativas da Moody´s de que as condições da Venezuela continuarão a se deteriorar. "A tendência é que os ratings sejam pressionados ainda mais para baixo se os desequilíbrios macroeconômicos permanecerem nos níveis atuais ou aumentarem", explicou a agência de classificação de risco.
A Moody´s ainda considerou que dificilmente o rating será revisado para cima no curto ou médio prazo, em função da perspectiva negativa. "No entanto, a perspectiva poderia estabilizar se os desequilíbrios macroeconômicos fossem reduzidos a um nível que não vislumbrasse um colapso econômico", conclui a agência.
Na sexta-feira, a Standard & Poor's também rebaixou os ratings do país para "-B", de "B" e manteve a perspectiva negativa.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião