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A polícia de Palm Beach, na Flórida, informou que Jeffry Picower que estava sob investigação criminal no caso de fraude financeira liderado por Bernard Madoff, morreu no domingo (25). Picower era amigo de longa data de Madoff. O departamento de polícia de Palm Beach informou ter recebido uma chamada de emergência, pouco depois do meio dia, de uma mulher que disse que acabara de encontrar o marido no fundo da piscina de sua casa. Picower, de 67 anos, foi levado ao hospital, onde foi declarado morto.

Marcia Horowitz, porta-voz da família, disse que o estado de saúde de Jeffry Picower "não era bom". Além de sofrer de mal de Parkinson, ele tinha "uma série de problemas cardíacos", razão pela qual fazia consultas regulares a cardiologistas. Picower e a mulher, Barbara, tinham uma filha, Gabrielle. A polícia disse que investiga o caso como "procedimento padrão em caso de afogamento".

O bilionário Picower foi um dos maiores beneficiários do esquema fraudulento de Madoff. Ele lucrou bilhões de dólares. Promotores federais do escritório da promotoria em Manhattan investigam se Picower tinha conhecimento ou era cúmplice do esquema, mas ele não foi acusado pelo crime. Um curador interno que supervisiona o patrimônio de Madoff, apontado pelo tribunal, afirma que Picower sabia ou deveria saber do esquema fraudulento porque pediu - e recebeu - ganhos maiores por suas aplicações.

O curador levantou acusações semelhantes contra outros antigos investidores. Para muitas das vítimas da fraude, os processos representam a melhor chance que têm de recuperar parte de suas perdas. A família Picower obteve lucros de US$ 7,2 bilhões com seus investimentos com Madoff desde os anos 1970, segundo documentos apresentados pelo curador. No processo que busca recuperar os lucros obtidos por Picower, o curador disse que a família tinha 24 contas com Madoff e recebeu lucros de mais de 100% em 14 ocasiões. Um advogado de Picower negou as acusações, dizendo que seu cliente não tinha conhecimento da fraude.

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