O empresário Marcos Domakoski assume nesta segunda-feira (5) a presidência do Movimento Pró-Paraná, instituição criada há uma década e meia para trabalhar pelo desenvolvimento do estado. Também tomarão posse, em solenidade na Associação Comercial do Paraná (ACP), os diretores e os integrantes dos seis conselhos do movimento.
O Pró-Paraná nasceu embalado pela conquista dos royalties de Itaipu, compensação financeira pelo uso do potencial hidráulico do Rio Paraná para a produção de energia da hidrelétrica.
Não foi uma batalha fácil. A tese da compensação foi defendida com empenho ao longo da década de 1980 por um grupo de paranaenses liderados pelo jornalista Francisco Cunha Pereira Filho.
Em 1991, o Diário Oficial da União publicou o decreto que instituiu a Lei dos Royalties, que chegaram aos cofres locais em 1996.
A vitória impulsionou o crescimento do Paraná e inspirou o grupo a permanecer unido para dar voz ao estado no cenário nacional. Em 2001, nasceu formalmente o Movimento Pró-Paraná, tendo Cunha Pereira como primeiro presidente. O advogado, economista e professor Belmiro Valverde Jobim Castor e o empresário Jonel Chede o sucederam no cargo agora ocupado por Domakoski.
O novo presidente pretende dar sequência a causas que preparem o Paraná para as gerações futuras. Entre elas destacam-se a instalação de um Tribunal Regional Federal com sede no Paraná, a revisão do critério do mar territorial e a melhora da infraestrutura do estado (veja quadro).
Domakoski considera que o papel do movimento é ajudar a construir o futuro levando em conta as vocações naturais. “Os governos têm demonstrado grande dificuldade em estabelecer um projeto para o Paraná, por isso a iniciativa da sociedade organizada é fundamental”, diz Domakoski.