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O governo conta com o tempo exíguo de validade da medida provisória para resolver a questão do reajuste das aposentadorias acima de um salário mínimo sem transferir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o desgaste político de vetar um índice acima do previsto pelo Executivo.

Faltando apenas duas semanas para a MP perder a validade, em 1º de junho lideranças governistas veem impasses na aprovação e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), descarta a ideia de passar a proposta na frente da pauta de votações.

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), depois de se encontrar com o presidente Lula, fez questão de mandar um recado aos aposentados. "Nós queremos tranquilizá-los. Eles não vão ficar sem aumento. Conversei com o presidente e os aposentados não serão prejudicados."

Vaccarezza insiste na necessidade de a Câmara votar novamente a MP para corrigir os erros na proposta encaminhada ao Senado. Além de conter dois índices diferentes - 7% e 7,7% - de reajuste o que foi posteriormente alterado pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), para enviar a MP ao Senado, o texto aprovado tem erro no valor do teto do benefício. A proposta está com R$ 3.444,22 (que tem por base o reajuste de 7%), mas, se for aplicado o reajuste de 7,7%, índice mantido por Temer, esse valor sobe para R$ 3.467,40.

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