O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) o cancelamento da licença prévia concedida ao Grupo Catuaí para a construção de um shopping em Cascavel, no Oeste do estado. O Catuaí Shopping Cascavel será construído nas proximidades do Parque Ecológico Paulo Gorski área de preservação ambiental e prevê o corte de aproximadamente 500 árvores para o início das obras, que deverão começar no primeiro semestre de 2011.
Segundo o MPF, laudo do próprio IAP atesta que a área abriga mananciais responsáveis pelo abastecimento de água na cidade. A construção, na visão do MPF, ameaça o Rio Cascavel, além de trazer riscos aos animais do zoológico municipal, localizado ao lado do terreno que abrigará o Catuaí.
"O projeto do Grupo Catuaí para Cascavel contempla rigorosamente todas as exigências do IAP e nós não temos nenhuma preocupação com a fiscalização, pois o que queremos é estar junto com a comunidade defendendo o meio ambiente", afirma o empresário Alfredo Khuri, presidente do Grupo Catuaí.
Hoje, o engenheiro Fernando de Barros, consultor ambiental do grupo, estará no MPF em Cascavel para esclarecer as dúvidas sobre o impacto ambiental da obra. "Nós entendemos que não há nenhum motivo para cancelar a licença prévia, porque ela não dá a autorização para iniciar as obras, que necessita da licença de instalação", diz Barros.
O Catuaí será o maior empreendimento imobiliário de Cascavel, com investimentos de R$ 170 milhões. Serão 50 mil metros quadrados de área construída, com área bruta locável de 29,1 mil metros. O empreendimento será três vezes maior do que o Cascavel JL Shopping, o único estabelecimento do ramo na cidade. Serão 165 lojas, 22 somente na praça de alimentação.
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