O Ministério Público do Trabalho agendou reunião de conciliação com trabalhadores e empresas aéreas para a próxima segunda-feira, em Brasília. O encontro foi pedido pelos sindicatos de aeronautas (pilotos e comissários) e aeroviários (trabalhadores em terra) ligados à Força Sindical. "Vamos tentar avançar no processo de negociação sem a necessidade de greve", diz Ricardo Pereira, coordenador de liberdade sindical do MPT. "A greve está anunciada, mas ainda não foi formalizada", disse.
Ontem pela manhã, aeroviários realizaram protestos no aeroporto de Congonhas (SP); à noite, os sindicatos ligados à CUT realizariam assembleia para homologar a greve, mas não havia definição até o fechamento desta edição. Os sindicatos ameaçam cruzar os braços por 24 horas no dia 22. Reunião entre sindicatos ligados à CUT e empresas aéreas foi realizada na quarta-feira, mas terminou sem definição. Os trabalhadores pedem reajuste de até 14%, e as empresas estão oferecendo 3%.
Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aéreos, filiada à Força Sindical, hoje os pisos salariais dos aeroviários variam de R$ 774,83, para auxiliar de serviços gerais, a R$ 1.238,94, para mecânico de aeronaves.
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