Aeroviários protestaram ontem no aeroporto de Congonhas, em São Paulo| Foto: Adriano Ishibashi/Folhapress

O Ministério Público do Trabalho agendou reunião de conciliação com trabalhadores e empresas aéreas para a próxima segunda-feira, em Brasília. O encontro foi pedido pelos sindicatos de aeronautas (pilotos e comissários) e aeroviários (trabalhadores em terra) ligados à Força Sindical. "Vamos tentar avançar no processo de negociação sem a necessidade de greve", diz Ricardo Pereira, coordenador de liberdade sindical do MPT. "A greve está anunciada, mas ainda não foi formalizada", disse.

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Ontem pela manhã, aeroviários realizaram protestos no aeroporto de Congonhas (SP); à noite, os sindicatos ligados à CUT realizariam assembleia para homologar a greve, mas não havia definição até o fechamento desta edição. Os sindicatos ameaçam cruzar os braços por 24 horas no dia 22. Reunião entre sindicatos ligados à CUT e empresas aéreas foi realizada na quarta-feira, mas terminou sem definição. Os trabalhadores pedem reajuste de até 14%, e as empresas estão oferecendo 3%.

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aéreos, filiada à Força Sindical, hoje os pisos salariais dos aeroviários variam de R$ 774,83, para auxiliar de serviços gerais, a R$ 1.238,94, para mecânico de aeronaves.

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