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metamorfose

Mudar de profissão traz riscos, mas pode ser recompensador

Amanda, designer insatisfeita que virou barista | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Amanda, designer insatisfeita que virou barista (Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo)

Mudar de profissão é arriscado, mas pode ser recompensador. Foi o que descobriu a barista Amanda Longo, que trabalhava como designer até o ano passado. "Fiquei cinco anos em agências e nunca consegui me satisfazer. Tinha até pós-graduação, mas meu salário não era muito alto. Eu não me via fazendo aquilo pelos próximos dez anos", lembra. Quando seu namorado voltou de uma viagem ao Canadá, uma conversa a ajudou a enxergar um futuro diferente. "Ele me falou de várias cafeterias interessantes de lá. Fiquei bastante curiosa e comecei a pesquisar sobre o assunto. Como tinha um dinheiro guardado, decidi me arriscar na área", conta.

Depois de largar o emprego, Amanda começou a fazer cursos para se especializar, além de aulas particulares na França. Hoje em dia, ela trabalha no Rause Café. "Minha vida mudou para melhor. Não reclamo mais do que faço e estou muito feliz. Meu expediente é menor e ganho bem mais", comenta.

Com mais horas livres por dia, Amanda consegue se dedicar a atividades que gosta, como a prática de esportes, e até se arriscar no empreendedorismo. "Estou construindo minha própria marca de café usando a microtorrefação (a torra artesanal de pequenas quantidades de grãos de café) e já comercializo alguma coisa", explica. A barista já conquistou o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de Preparo de Café, que aconteceu em março, e acaba de voltar de Melbourne, na Austrália, onde participou do Campeonato Mundial de Baristas.

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