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As mulheres dominam apenas 5 das 20 atividades econômicas pesquisadas no Cadastro Central de Empresas 2009 (Cempre), divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os assalariados no País em 2009, as mulheres eram maioria nas seções saúde humana e serviços sociais (76,9%), educação (67,3%), alojamento e alimentação (54,1%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (52 6%) e outras atividades de serviços (51,6%).

Já os homens dominavam as atividades de construção (92,2%), indústrias extrativas (90,0%), transporte, armazenagem e correio (84,2%), agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (84,1%), água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (81,6%) e eletricidade e gás (81,1%).

As áreas econômicas que apresentaram maior porcentual de trabalhadores assalariados com diploma universitário foram atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (51 5%), educação (48,5%) e administração pública, defesa e seguridade social (41,4%). Em sentido contrário, apresentaram baixos níveis de empregados com formação superior as atividades de alojamento e alimentação (2,6%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,9%).

Assalariados

As mulheres ainda são minoria entre os trabalhadores assalariados de empresas em todo o País. Santa Catarina é o Estado com a maior participação de mulheres, de 39,6%, entre a força de trabalho assalariada, segundo o Cempre. Outros Estados em que a participação das mulheres foi considerável, embora sempre menor que a masculina, foram Rio Grande do Sul (38,5%), Roraima (37,3%), Paraná (36,9%) e Distrito Federal (36,8%).

Já o Estado que teve a maior participação de homens foi Alagoas, com 77,2% do pessoal ocupado assalariado sendo formado pelo sexo masculino. O Estado foi seguido por Pará (71,5%), Maranhão (71 4%), Paraíba (70,3%) e Tocantins (69,5%).

O levantamento do IBGE foi conduzido junto a 4,8 milhões de empresas e organizações, que reuniam 40,2 milhões de assalariados, sendo que 23,4 milhões (58,1%) eram homens e 33,6 milhões (83,5%) não tinham nível superior.

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