Empresas grandes de diversos setores anunciaram ontem cortes de pessoal que vão afetar mais de 9 mil funcionários. A mineradora britânica Lonmin, terceira maior produtora mundial de platina, anunciou o maior deles: firmou um acordo com os sindicatos para demitir até 5,5 mil pessoas na África do Sul, para tentar contornar perdas decorrentes da queda no preço do metal.
A gigante finlandesa Nokia, maior fabricante de celulares do mundo, anunciou um programa de demissão voluntária de mil pessoas, válida para empregados de todo o mundo. Outra empresa de telefonia celular, a Vodafone, informou que vai cortar 500 vagas de trabalho no Reino Unido. A empresa, que emprega 80 mil pessoas, já havia anunciado 150 demissões na Irlanda e vai cortar vagas em todos os países em que atua. As companhias telefônicas têm tido desempenho melhor que outros setores na crise global, mas ainda enfrentam crescimento baixo ou zero nos mercados desenvolvidos.
A indústria de tecnologia também foi afetada. A fabricante norte-americana de semicondutores Micron Technology anunciou ontem a redução de 2 mil postos de trabalho ao longo do ano nas unidades de fabricação de memórias para computador. As vagas suprimidas não estão incluídas no plano de reestruturação anunciado pela empresa em 2008, que previa a redução, em dois anos, de 15% dos 23,5 mil funcionários do grupo. Concorrente da Micron, a Flash Spansion filial da Advanced Micro Devices (AMD) e da japonesa Fujitsu anunciou a redução de 35% de seus funcionários no mundo.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião